A sensação na pandemia era a de que sairíamos dela sendo melhores pessoas, cozinheiros e atletas, entre outras tantas habilidades que desenvolveríamos. No entanto, a realidade do que significa realmente mudar um hábito se mostrou muito mais desafiadora. Nem tudo foi perdido — saímos com a certeza de que precisamos cuidar tanto da nossa saúde mental quanto do bolso. Ao mesmo tempo, somos a nação mais ansiosa do mundo.
Se depender da nova geração, a terapia vai estar cada vez mais em dia. Segundo o relatório do Pinterest, os Millennials e a Geração Z estão pesquisando novas formas de cuidar da saúde mental e mapear seus sentimentos e fazem crescer termos como: “terapia da escrita” e “musicoterapia”. Além disso, as pessoas estão buscando conteúdos que servem como uma extensão dos consultórios: “o número de publicações no Instagram mencionando terapia aumentou em mais de 53 vezes ao longo de um ano”.
Levantamento da Hibou, empresa de pesquisa e insights de mercado, aponta que 56% dos brasileiros não ficam longe do celular por mais de uma hora.
As pessoas estão mais preocupadas com seu futuro financeiro. Em uma pesquisa da Meta, o termo “inteligência financeira” cresceu 142% no mundo e 31% no Brasil. Um outro dado do Will Bank reporta que sete em cada dez brasileiros descrevem suas vidas financeiras com discursos negativos, representando 47,3%, ou discursos neutros, com 24%. Também vemos uma ascensão de conteúdos e produtos voltados para finanças femininas.